Amazônia - a terra e o homem

nos quadros de antropologia social, como um padrão negativo, eliminável, se não eliminado, das perspectivas previsíveis no evolver das sociedades humanas.

A natureza física não age diretamente sobre o homem, mas por intermédio do meio interno, psicológico-fisiológico. Destarte projeta-se, no meio interior humano, o meio exterior, físico ou cósmico.

Como vimos nos capítulos iniciais desta obra, não se comporta o homem como um elemento passivo, senão na condição primária de cultura e civilização. A subordinação servil à natureza é contingência do ser primitivo. O homem civilizado tem a faculdade fisiológica e psicológica de se adaptar ao meio, desde quando este, por excessivo rigor térmico, não aberre das condições compatíveis com a vida humana.

A adaptação é uma resultante de dupla ação entre o ser e o meio: de um lado, o organismo procura adaptar-se ao meio; doutro lado, o organismo esforça-se por adaptar, a si próprio, o meio exterior. Desse sistema de interações, resulta o fenômeno de adaptação, sempre que as excitações

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