Fitogeografia do Brasil

1º — Na 2ª edição do Engler-Prantl — Die nat.

Pflanzenfamilien
, são numerosos os casos de gêneros fósseis, simplesmente apensos a famílias, como aparentados, assim Ginkyoaceen und Verwandte, isto é, várias gêneros de colocação duvidosa, gravitando em torno de Ginkgoaceas, por motivo de várias afinidades: assim as várias séries de gêneros, apensas a Cycadofilices, etc.

2º — Outro exemplo é relativo a Limnothammus floribundus que, segundo J. B. Juliano (Floral Morphol. of the L. florib., em Bot. Gazette XCI, 1931), deve ficar, até mais amplas pesquisas, entre as 3 famílias: Saxifragaceas, Rosaceas e Cutioniaceas; a regra seria criar para Limnothammus uma família monotípica.

Nota posterior: Temos na flora brasileira um exemplo semelhante, o de Duckeodendron cestroides gravitando entre 3 famíias: Solanaceas, Borraginaceas e Apocinaceas, segundo recente trabalho de Professor Record. na revista \"Tropical Woods\", Março 1933, p. 7 a 10. Mais recentemente J. G. Kuhlmann esclareceu o assunto em artigo especial nos Arquivos do Instituto Biológico do Rio de Janeiro.

3º — Outro exemplo é o de gêneros isolados, entre tribos de uma dada família (quando poderiam ser para eles criadas tribos monotípicas ou monogenéricas): assim os casos de Streptochaeta e Pharus, na recente monografia do Professor A. S. Hitchcock — \"The Orasses of Ecuafiador, Peru and Bolívia\" (Contr. fr. U. S. Nat. Herb., Washington 1927); a respeito diz textualmente o Professor Hitchcock: Streptochaeta and Pharus are anomalous genera that are not here assigned to tribes\".

Como se vê, a orientação atual é por em foco os gêneros isolados e deixá-los assim nas sinopses, sem criar para eles invariavelmente famílias ou tribos irreais, uma vez que, em rigor, qualquer destas gradações coletivas implica

Fitogeografia do Brasil - Página 304 - Thumb Visualização
Formato
Texto