E assim, podendo apresentar um único modo de ser, só o gênero pode ser monotípico; aliás para a Genética, o gênero não é mera gradação como as outras, mas o \"mosaico integral\".
A Geografia botânica dá também importância muito maior ao gênero que à espécie, na distinção das floras regionais, e a tal ponto que H. Pittier, por ter encontrado no Panamá uma faixa florestal como dominância de gêneros hileanos, considerou-a como miniatura da flora amazônica, embora diferentes as espécies; estas, representando os gêneros, valem apenas como vicarintes.
Por sua vez, a Taxinomia sempre teve como obras metodológicas capitais os \"Genera Plantarum\", capazes de subsidiar toda a ordem de fantasias teóricas ou sistemas arbitrários, sem perderem nunca, porém, sua individualidade, de registo imparcial dos conhecimentos positivos, descritivos ou analíticos, dos indivíduos examinados, a título de espécies e dotados dos mesmos caracteres genéricos.
A Genética timbra mesmo em dar uma só etimologia a seu nome e ao que considera capital, no mosaico de um ser vivo: Genética, genes, genótipo, gênese ou origem, e dá outros nomes ao que é secundário: fenótipo, flutuações, clonios.
No momento atual as gradações gênero, espécie, variedade, forma, etc., da linguagem taxinômica, são assim definíveis:
Gênero: mosaico integral, podendo ser coeso (gênero monotípico) ou multimodo (gênero bi, tri, politípico).
Espécie: modo de ser do gênero, podendo comportar variantes.
Variedade: derivante da espécie.
Forma: desvio da variedade.
Tipos, clonios, flutuações: formas fortuitas.