Fitogeografia do Brasil

Secundário e para a ciência, observações (*)Nota do Autor regionais muito interessantes, à mercê da divulgação que delas seja feita, nas publicações dos professores primários. Por sua vez, os Escoteiros, do mesmo modo.

Basta que se mencionem as plantas regionais, nos relatos de cada excursão escolar ou escoteira, com certas minúcias, quanto ao local ou terreno preferido, as parasitas ou os epífitas que sobre elas se encontrem, às vezes muito frequentemente, como é o caso da orquídea vulgarmente chamada "sumaré" sobre a estipe de coqueiros, nos campos.

No Curso Secundário, se esses conhecimentos rudimentares forem desenvolvidos, sempre como resultados práticos de excursões, terá de entrar então em cena o vacabulário fitogeográfico (com as devidas cautelas), bem como a terminologia científica das plantas, na dependência então da sistemática.

É também o momento da colheita completa de material de herbário para as classificações, a serem feitas no Curso Secundário, até família pelo menos; para esse fim recomendam-se as "Chaves Analíticas", recentemente publicadas por Carlos Vianna Freire; quanto a gênero e espécie, as duplicatas do herbário devem ser remetidas a especialistas; e depois cumpre esperar as classificações.

Se se trata de excursão em montanha ou em uma floresta, tem-se então de definir os "andares", em que se encontra cada planta, se ao sopé das serras, se em meia encosta ou no topo, assim os Campos Alpinos, a 2000 metros de altitude, no alto da Serra do Itatiaia.

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