se encontram a piteira (Fourcroya gigantea), cactáceas e bromeliácea diversas.
5. Nos morros secos ou nos terrenos endurecidos, à margem das florestas, uma vegetação arbórea, de árvores pequeninas ou médias, em que domina a mirsinácea Rapanea guianensis, sendo o solo revestido de sapê; é o caso dos chavascais ou charravascais no rio Cuminá e outras regiões, semelhantes aos de Mato Grosso.
6. No rio Negro há um tipo de parque sui generis a que Spruce chamou caatinga, muito diversa das do Nordeste, tendo as do rio Negro, como principal caracterítica, a bombacácea Catostema Spruceanum Bakh. (Bull. Jard. Bot. Buitenz. III-VI, 1924), chamada Scleronema Spruceanum na Fl. de Martius, árvore de 30 metros de altura e um metro e meio de diâmetro; na Guiana, o Index Kewensis cita outra espécie, Catostemma fragrans Bth.
II - NOS CAMPOS DA AMAZÔNIA:
1. Nos lugares úmidos, as campinas, de solo revestido de eriocauláceas, xiridáceas e rapateáceas e com arbustos que, desenvolvendo-se por vezes até tomarem o porte de árvores, dão lugar às chamadas campinaranas (falsas campinas).
2. Os verdadeiros campos, situados na Amazônia, tendo gramíneas e árvores, são ocorrências da flora geral do Brasil, porque sua vegetação é essencialmente a dos campos cerrados do Brasil central, porém não tão ricos em espécies, talvez por serem mais recentes.
3. Nas baixadas úmidas há, sejam capões de mato, a que na Amazônia chamam ilhas de mato, sejam miritizais ou açaizais, seja uma vegetação mista e densa, de árvores, miritis, açaís, etc.