dispendioso, pois os únicos meios para melhorar o estado atual do rio são os seguintes:
1° Ressalvar as suas ribanceiras do ataque das enchentes; o que se obterá ataludando-se aquelas, que se acham cortadas a pique pelas águas, da forma mais conveniente e cobrindo-as, onde o ataque for mais forte, de camadas de ramos, de tal modo que estas formem uma espécie de tecido entre si, ligadas e presas por estacas. Ao mesmo tempo se devem plantar nestas ribanceiras arbustos próprios que as cubram com seus ramos, e formem para o futuro a resistência mais enérgica e menos dispendiosa, como o "galumbi" e outros semelhantes. Que é necessário proibir-se o corte do mato que ainda existe e a cultura do fumo ou de qualquer outra lavoura; não carece ser mencionado que esta proibição se deve estender a uma zona de 25m (11 1/4 br) de largura, em ambos os lados do rio. O prejuízo que os moradores da beira do rio sofrerão por uma tal proibição é tão diminuto que parece não merecer atenção alguma em vista dos benefícios que todo o país colherá dela.
2° Estreitar o leito do rio em relação às águas baixas por meio de uma margem artificial