que reduza sua largura à largura normal que corresponde à quantidade de água que ele conduz e que obrigue as águas, enquanto estiverem baixas, a conservarem-se unidas e prevenindo que elas se espraiem. Desta forma terá a correnteza sempre força suficiente para conservar o canal com uma profundidade, que provavelmente será de 3 a 4 metros (13 1/2 a 18 p.). Este meio naturalmente se empregará somente nos lugares onde as águas tendem a espraiar-se demasiadamente e obter-se-á por obras que se construam de ramos estacas, areia e pedras. Estas obras pouco conhecidas até esta parte do Brasil, mas empregadas em toda a parte, onde se fazem correções de rios, são da maior eficácia e ao mesmo tempo as mais baratas. Elas se constroem com tal altura, que as enchentes as cobrem e se espraiam até onde as ribanceiras permitem.
3° Endireitar o curso do rio em algumas voltas mui apertadas, o que se obterá simultaneamente com o estreitamento do leito do rio, construindo as obras mencionadas no lado côncavo do rio em direção conveniente.
4° Limpar o canal que se formar, pelos meios enumerados, dos paus e outros obstáculos.