Descrição dos rios Parnaíba e Gurupi

Passo agora a expor quanto cabe nas minhas fracas forças as circunstâncias do rio e de todo o terreno que percorri, referindo-me aos mapas que junto apresento, sendo um o mapa geral em 1 a 500,000 do tamanho natural, compreendendo todo o terreno desde a foz do Gurupi até a barra do Araguaia e, o outro, um mapa especial mostrando em 1 a 25,000 do tamanho natural o Gurupi de Cajuapara até sua foz, dividido em 50 seções sobre 28 folhas.

II. — DESCRIÇÃO DO GURUPI

1° — As cabeceiras.

Na base setentrional da serra conhecida pelo nome de Serra do Gurupi, que me parece ser um braço ou prolongamento da Serra da Desordem, paralela ao Tocantins, nasce um número considerável de pequenos riachos ou igarapés, só conhecidos dos índios que habitam as matas daqueles sertões. Todos eles reúnem-se em três braços principais, sendo o mais meridional o Cajuapara e o mais setentrional o Itinga ou Rio Branco.

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