Descrição dos rios Parnaíba e Gurupi

quanto possível a beira deste rio, e passando pelas vilas de Jerumenha e Bom Jesus até a barra do Paraim, a fim de examinar também estes rios. Dali procurei, passando pela vila de Paranaguá, as cabeceiras do Uruçuí no São Felix, do Gurgueia, do Uruçuzinho e finalmente do Parnaíba mesmo. Descendo depois pela sua beira e atravessando o Boi Preto e o Boi Pintado nas suas barras, procurei a barra do riacho das Tabocas, onde se acha a maior cachoeira que existe em todo o curso do Parnaíba, e não podendo embarcar ali, como tencionava, por causa das numerosas cachoeiras, que tornam o rio completamente inavegável, dirigi-me ao Brejão na margem do Parnaibinha, onde embarquei em uma balsa de talos de buriti e desci por este confluente até sua barra com o Parnaíba, no lugar denominado Labirinto. Ali desembarquei, e subi outra vez por terra até a barra do Uruçuzinho no Mundé, onde fiz construir uma balsa pequena, a fim de descer o Parnaíba, desse lugar para baixo. Efetuei esta descida, apesar dos perigos que oferecem as numerosas cachoeiras entre as barras do Uruçuzinho e Parnaibinha. De volta no Labirinto, continuei

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