em vista do estado em que se acham outras partes do rio. Da última cachoeira para baixo começam as coroas de areia movediça, que são tão pouco estáveis, que em menos de uma semana o canal se muda às vezes de um lado para o outro. As enchentes, principalmente, nivelam o leito do rio, de sorte que no fim das mesmas não existe canal algum. Acontece nessa época que o rio em um ou outro lugar não tem em toda a sua largura mais de 0,6 m de profundidade. Só quando as águas debaixo da pressão do vento geral, denominado ali Parnaibano, tomam outra vez um curso mais regular, se restabelece o canal. Já em 4 de setembro e 26 de outubro de 1867 (anexos nº 3 e 4) dei a respeito desta parte do rio dous pareceres mostrando as dificuldades que opõem as numerosas coroas de areia e a falta de um canal à navegação, indicando as causas principais e o único remédio que se pode empregar contra a tendência de piorar o estado do rio. O que disse naquela ocasião é ainda atualmente minha opinião, pois tendo-se derrubado em toda a parte a mata na beira do rio, ficaram as ribanceiras expostas à ação das enchentes, a que elas não podem resistir, visto