em mispíquel que passa a um quartzito puro, quase completamente livre de anfibólio e de granada, que é o mais rico em ouro.
A esta cinta central de quartzo aurífero, que está muito irregularmente formada e intimamente combinada com o anfibolito, segue novamente de perto o anfibiolito granatífero normal, quase completamente isento de ouro e depois o filito rico em mica, como salbanda do xisto clorítico.
É digno de nota que o anfibolito granatífero está às vezes salpicado abundantemente de pirita magnética e que também os bastonetes de anfibólio estão sujos com particulas terrosas. O quartzito central aurífero encerra, além dessa pirita, a pirita marcial e ainda outros minerais sulfurados, tanto que esta mistura finamente granular de quartzo e pirita se torna frequentemente muito semelhante ao minério de Morro Velho.
O exame microscópico da rocha principal do vieiro, o anfibolito granatífero, mostra :
a) Variedade grosseiramente granular sem estrutura xistosa. Entre os componentes desta rocha sobressaem logo os longos prismas de anfibólio verde-escuro, no máximo de dois a três milímetros e os cristais de granada vermelho-escuro até 0,5cm de diâmetro.
O anfibólio, bem como a actinolita a descrever, mostram em lâminas, as mais das vezes, uma delgada zona de contorno, isenta de inclusões, ao passo que está cheia de núcleos cristalinos de inúmeros grânulos opacos terrosos (pirita).
Além da clivagem prismática, ainda é observada frequentemente uma extinção normal ao eixo vertical. Em seções paralelas a (010) a extinção oblíqua observada sobre o eixo vertical foi no máximo de 15º a 16°; faltam as faces terminais. Nestas seções também o pleocroísmo