Na parte sul da serra acima referida, que forma o grande divisor de águas, encontram-se as seguintes jazidas já lavradas em tempos passados:
Lavra de Anicuns, em atividade até 1809, adquirida por uma companhia inglesa que tentou reencetar os trabalhos; em Bonfim foram trabalhados vieiros e veios de quartzo aurífero intercalados em micaxistos e clorita-xistos, assim como os produtos eluviais da desintegração de tais rochas; em Santa Luzia quase todo o depósito de cascalho foi lavrado; em Meia Ponte, na Serra dos Pirineus, os xistos contém veios de quartzo com pirita e ouro granular; houve uma tentativa de lavra nesta jazida. Outras localidades vizinhas se revelaram auríferas: Corumbá e Ponte Alta.
Para o norte da serra podem ser mencionados o arraial de Maranhão, arredores de São José do Tocantins, Muquém e Traíras. Em Cavalcante foi trabalhado um vieiro a céu aberto e lá havia uma casa de fundição.
A Serra Dourada, nos arredores da capital, ainda mostra restos de antigas lavras em vieiros de quartzo nos seguintes lugares : Morro de Santo Antonio, Ouro Fino, ao norte da capital, Morro do Pilar, onde se diz terem sido extraídas cem arrobas de ouro, Crixás, Amaro Leite, etc.
Atualmente os faiscadores têm retomado aos poucos todos os depósitos aluvionários e mesmo algumas jazidas filonianas.