1861, que causou a dissolução total da empresa e perda dos capitais empregados.
O principal trabalho executado pelo engenheiro importado foi um poço artesiano que deu água salobra, mas graças à qual foram evitadas muitas mortes durante a seca.
Pelo Decreto nº 8.251, de 3 de setembro de 1881, teve o Comendador José Marcelino Pereira de Moraes concessão para explorar ouro na serra do Açuruá. Depois de muito esforço conseguiu ele organizar, em setembro de 1885, no Rio de Janeiro, a Empreza Exploradora das Minas do Assuruá, com o capital de cem contos de réis, dos quais 51% foram subscritos na capital do Império e os restantes na Bahia e Pernambuco.
Como a primeira concessão estivesse ainda em vigor, foi feito, em 8 de novembro de 1885, um acordo entre o comendador Pereira de Moraes e os senhores Major Manuel da Silva Vianna e Tenente-Coronel Antonio Martins de Castro, representantes da antiga Imperial Companhia Metallurgica do Assuruá, fundindo-se num só bloco todos os interessados.
Imediatamente foi enviada ao Gentio do Açuruá uma comissão constituída dos engenheiros Manuel Timotheo da Costa, Arthur Araripe e André Gustavo Paulo de Frontin.
O engenheiro Timotheo da Costa incumbiu-se da cubação dos cascalhos auríferos, para o que fez abrir grande número de catas, ensaiando na bateia o material extraído.
A questão do abastecimento d'água, que já havia sido estudada pelos engenheiros Antonio Salustiano Antunes e José T. do Nascimento, foi retomada pelo Dr. Paulo de Frontin.