Conquanto muito variável, a possança da camada produtiva poucas vezes atinge um metro.

Em dois poços abertos na Lavra Velha pelo Dr. Timotheo da Costa, foi obtido o teor médio de 0,098g de ouro por metro cúbico.

Acha, entretanto, aquele engenheiro que é muito provável a existência na zona de depósitos de cascalhos inteiramente virgens, ocultados sob as argilas estéreis.

Baixa Grande

Como na Lavra Velha, os cascalhos auríferos de Baixa Grande encontram-se quase na superfície do solo. Embora ainda muito variável, em espessura, acha o Dr. Timotheo da Costa que se poderá admitir a possança média do cascalho igual a 50cm. A extensão dos depósitos de Baixa Grande é maior que a dos de Lavra Velha. Em grandes áreas os cascalhos foram retirados e lavados pelos faiscadores. Mas ainda assim restava uma enorme área com cascalhos virgens, avaliada pelo Dr. Timotheo da Costa, em oito milhões de metros quadrados, com quatro milhões de metros cúbicos de cascalhos.

Dentro da área considerada foi aberta uma única cata pelo engenheiro Timotheo da Costa, e do cascalho extraído apurou-se uma média de 8,820g de ouro por metro cúbico.

Tomando o algarismo acima como média do rendimento em ouro de todo o cascalho, chegou o engenheiro Costa a uma reserva de 35.280kg de ouro, valendo presentemente 705.600:000$000.

Estes números, com os demais calculados pelo engenheiro Timotheo da Costa, não passam de avaliações muito