esta despesa. Vota pela emenda do deputado bahiano. — O Sr. José de Souza Mello (Alagoas) "A falta de cadeiras ou escolas de primeiras letras que se diz haver em muitas províncias do Brasil não pode deixar de proceder de omissões de alguns governos; porquanto na província das Alagoas, a que eu pertenço, o governo constitucional dela logo no princípio de sua administração, desviou dali semelhante mal, como origem de todos, nos Estados que se querem civilizar e constituir; e fundado na primeira lei da necessidade criou e proveu, por meio de concursos e exames, escolas de primeiras letras, não em todas as vilas, mas em todas as freguesias da província, porque algumas há bastantemente distantes da vila a cujo distrito pertencem; e dando a cada mestre ordenado de 100$00 anuais, afetou o negócio às Cortes de Lisboa, a quem este Império se achava ainda unido; donde se expediu ordem de autorização de tais criações, assinando os ordenados de 150$000 anuais a cada mestre, enquanto não baixava o plano regulamentar a tal respeito, e como por este modo se acha semelhante mal remediado na dita província, enquanto também não se conclui o plano de que se trata a esse respeito nesta augusta Assembleia, por meio da comissão competente, julgo conveniente que o mesmo método e ordem se faça extensivo a todas as províncias que necessitam. Entretanto, como ouvi aqui declarar-se que algumas províncias não podiam, sem especiais ordens, sustentar esses estabelecimentos tão amplos pela caixa dos subsídios literários, que a eles são aplicados, por serena diminutos, não sei que possa haver inconveniente algum, em se mandar com efeito abonar esses ordenados pela Caixa Geral quando aquela parcial não baste, porque devemos começar quanto antes pela instrução pública." — O Sr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado (São Paulo): "Creio que se tem clamado muito contra a falta de educação sem se pezarem as razões que a causam: O Brasil todo sofre esta falta: sou nascido em vila (Santos) junto do mar, grande e rica, de muito comércio, e por longo tempo não houve ali um mestre de primeiras letras, porque ninguém o queria ser pelo