poderão adotar qualquer compêndio não proibido pela diretoria da instrução. — Uma lei de agosto (nº 145) regulamenta a Casa dos educandos artífices. A despesa com a instrução de 1865 a 1868 sobe a cerca de 103:0005$00.
1869. "O bem estar dos indivíduos e o progresso da sociedade dependem poderosamente da instrução. Sem o desenvolvimento intelectual, ninguém se pode governar como cidadão e como pai de família. Com razão a Constituição assegura gratuita a instrução primária. Não é, porém, bastante ensinar ao povo somente a ler e escrever e calcular; é indispensável transmitir-lhe ideias e noções que desenvolvam a sua inteligência ou pelo menos lhe inspirem o desejo de cultivar e ampliar os conhecimentos adquiridos nas escolas. — Promulguei no ano passado o regulamento (nº 18), que será submetido à aprovação do poder legislativo. — O plano deste regulamento é mais completo e menos aparatoso e arbitrario do que fora aprovado pela lei (nº 143) de agosto de 1865. Neste se atribuíam ao diretor da instrução pública faculdades que não podem deixar de pertencer ao presidente da província; dava-lhe alçada, sem recurso algum, para impor duas penas cumulativas. — O novo regulamento prevê todas essas lacunas do anterior; regula o processo para imposição de penas desde a admoestação até a perda das cadeiras. Não extinguiu cadeira alguma. Equilibrou os vencimentos dos professores do interior com os da capital. A cada professor marcou, com individuação, atribuições e deveres; bem como aos inspetores municipais e de distrito.
1870. O mesmo presidente Williams de Mattos continua a notar as falhas do ensino. "Causas complexas tem-se oposto ao desenvolvimento regular e proveitoso da instrução. Essa causas podem ser resumidas em duas: falta de pessoal idôneo e dificuldade de inspeção perfeita. Sem homogeneidade ds ensino; sem professores hábeis e zelosos não se pode esperar resultados proveitosos para o ensino público. — Criando prêmios e estabelecendo atos públicos e solenes para a sua distribuição;