até então aceitas, de Gaspar van der Lei — o capitão holandês do séquito de Nassau que aderindo ao Catolicismo e casando com uma Mello, de Pernambuco, no século XVII, fundara a família de que descendia o "tal João Mauricio Cavalcanti da Rocha Wanderley". Ainda hoje — acrescente-se — não ficaria mal aos nossos genealogistas um tanto ingênuos — como aliás quase todos os genealogistas — aprofundarem suas pesquisas sobre a "nobreza dos Cavalcantis de Florença" e mesmo sobre "a fidalguia dos van der Lei" da antiga Holanda, chamados por Borges da Fonseca de "nobilíssimos" sobre o fundamento da "certificação de nobreza" do capitão de cavalaria Gaspar van der Lei e dos Van der Lei em geral, certificação atribuída por Borges ao Conde Mauricio de Nassau. O certo parece ser que poucas famílias brasileiras se podem gabar de um passado tão ilustre no Brasil e de tão boas raízes europeias como as duas famílias visadas pelo padre Lopes Gama: os Cavalcantis e os Wanderleys.
Felix Cavalcanti de Albuquerque descendia de algumas das mais velhas famílias do Sul de Pernambuco; não era só Cavalcanti — dos que o caturra do Padre Gama queria que só usassem escudo de família com o distintivo de bastardia — mas também Albuquerque Mello e Barros Wanderley. Neto de Antonio Bezerra Cavalcanti de Albuquerque e de D. Missia Manoela de Barros Wanderley. Só de passagem — a propósito de sua irmã — ele se refere ao fato de ter vindo de um dos engenhos mais opulentos da Capitania – Jundiá — engenho de seus avós até 1832 e depois propriedade