O pau-brasil na história nacional

e)que os arrendatários se comprometeram a mandar anualmente navios (seis, diz Rondinelli) à terra arrendada, a descobrir no mesmo tempo trezentas léguas de terra e a fundar e manter uma fortaleza, por três anos (Rendinelli);

d)que nada pagavam a Coroa no primeiro ano, pagando no segundo um sexto e no terceiro um quarto (Rondinelli);

e) que o rei, por seu turno, se obrigava a proibir a extração do brasil da Índia (Masser);

f)que o quintal de brasil, posto em Lisboa, custava aos arrendatários meio ducado, sendo vendido para Flandres e para Castela e Itália, por dois e meio a três ducados (Masser);

e)que os arrendatários levavam todos os anos 20 mil quintais de pau-brasil (Masser).

Cumpriram os arrendatários as suas obrigações? Sim, responde o sábio mestre Capistrano, tanto que, em 1503, saiu de Lisboa uma expedição composta de seis navios, cujo comando ainda é hoje pomo de discórdia entre os historiadores. Capistrano de Abreu, a quem pareceu possível o comando de Gonçalo Coelho, assinalado por Damião de Goes, assim resume o roteiro da frota: "Nela vinha comandando, segundo parece, um navio, Amérigo Vespucio. Desde o princípio estremeceram e azedaram suas relações com o capitão-mor. A 10 de agosto, por 3° S. avistaram

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