Também a data em que esta substância foi isolada está errada. As obras mais reputadas dão impressão de que Chevreul estudou o princípio no ano 1827, e não foi sem pequena fadiga que pude comprovar que as pesquisas do célebre químico francês foram efetuadas em 1808, e publicadas com o título que acima reproduzi. O estudo da matéria corante foi retomado em 1864 por Bolley, e depois por Bopp. Somente em 1883, Liebermann e Burg determinaram exatamente a fórmula da Brasilina em uso até hoje, princípio este que ao sofrer oxidação, origina um outro denominado Brasileina.
A denominação do princípio corante, suponho se tenha originado na fábrica de Geigy, pois segundo um artigo de Schönbein, publicado no Journ. für Prackt. Chemie, p. 167, vols. 101-102, Leipzig, 1867, um produto de nome brasilina já existia no comércio.
O material que serviu para os estudos de Chevreul foi de Pernambuco e Bahia. O químico logo verificou que a matéria corante necessitava de um mordente para fixar-se nos tecidos, e que o princípio, depois de várias cristalizações, é incolor.
Hoje a substância já é obtida pela síntese e suas aplicações são cada vez mais restritas, dando porém origem a estudos importantes como, por exemplo, fez Kisser, em 1923, pesquisando as diferenças das reações micro-químicas da brasilina oriundas da C.echinata e da C. sappan.
Esta última espécie, que é oriental, entrou para ciência, descrita por Linneu. Era de há muito conhecida pelo nome brasil e