mais estável, da era agrícola. Surgiram roçados e com os roçados um bruxoleio de moral, de maior disciplina, de acomodações mais claras entre o instinto comunal atávico e as necessidades de definir-se melhor as responsabilidades do homem como senhor de suas plantações. Com o matriarcado o que era do pai pertencia à sua "clã" e como os filhos pertenciam à "clã" materna jamais herdavam dos país. Com a economia agrícola havia que modificar-se este sistema, porque, então, já havia o que herdar, o que suceder, o que guardar e zelar: terras e plantas; objetos e instrumentos. Então era necessário que os filhos possuissem as coisas dos país. Desse modo o pai passou a pertencer à "clã" de sua mulher e assim o patriarcado de plantação gentílica entrou a manifestar-se. Novas transformações se haviam de suceder, em consequência. A poliandria desapareceu com o casamento. A poligamia sofreu restrições: passou a ser privilégio dos "principais", dos tuchauas. Esses maiorais eram os primeiros grandes proprietários, ainda que com uma organização peculiar. Tinham direito a possuir os maiores pedaços de terra cultivável. Todas as "clãs", se se tratava de um chefe de tribo, ou a sua "clã" se se tratava de um "principal" de "gens", eram obrigadas a, em determinados períodos, trabalhar nas terras do "chefe". Também, como nas tribos israelistas, os pretendentes à mão da filha de um "principal" era obrigado a trabalhar três anos para o futuro sogro. Estes eram os criados.
É nesta altura, em que o primitivo sistema de caça e pesca entra em subversão, que também surge para o índio a premência de um complexo moral, ainda que rude, capaz de induzir disciplina