meses, até que, a 5 de março de 1583, com o governador Manuel Telles Barreto, o visitador e outros padres, embarcou para o Brasil, chegando à Bahia a 9 de maio seguinte. Daquela primeira data por diante, enquanto durou a missão do padre Gouvêa, podemos segui-lo, quase dia a dia, através das páginas tão animadas quão encantadoras da Narrativa epistolar. Na Bahia, nos Ilhéus, Porto Seguro, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, esteve uma e mais vezes, em companhia do visitador, que ordenava as cousas necessárias ao bom meneio dos colégios e residências existentes naquelas partes. Da Bahia, em 1 de maio de 1590, datou a segunda e última carta da Narrativa; era reitor do colégio, cargo que ainda tinha em 1593, porque assinava em 29 e 31 de julho e 2 de agosto, logo após ao visitador do Santo Ofício, Heitor Furtado de Mendonça, as determinações que se assentaram em mesa sobre alguns casos especiais, – conforme faz fé a Primeira visitação do Santo Officio às partes do Brasil (São Paulo, 1922), p. 46. No Rio de Janeiro, como reitor do colégio de São Sebastião, estava em 1596, e nessa qualidade passava procuração, datada de 3 de fevereiro, ao padre Estevam da Grã para demarcar e tomar posse das terras de Guaratiba, que haviam pertencido a Christovão Monteiro e eram, por doação, incorporadas ao patrimônio dos padres da Companhia, — segundo se verifica do Tombo ou copia fiel da medição da Fazenda Nacional de Santa Cruz (Rio de Janeiro, 1829), p. 26. No colégio do Rio de Janeiro fez-lhe Joseph de Anchieta companhia por algum tempo, antes de ir morrer em Reritiba, no Espírito Santo, a 7 de junho de 1597. Em 1598 foi eleito na congregação