que vem na nota. Cuipé vaso chato, em geral no abanheenga. Se em vez de g se achasse no nome y, teríamos talvez quypyi irmã mais moça, e ainda se podia supor alterado de quybyr irmãos mais moços ou primos.
QUIRICIGUIG (p. 179)
Vejam-se os nomes que precederam começados por q e o que se segue a este.
QUIRIG ou GUIRIG (p. 179)
Nesta forma parece nada ter de comum com kiriri, que também é nome de tribo; quanto ao mais, vejam-se os nomes que precedem.
Em abanheenga há diversos vocábulos que podem explicar este nome, como designativo de tribo, mas nenhum que possa sugerir a significação de "cavaleiros", como seria de esperar em vista do que diz o texto. Quando muito seria possível entender-se kurey diligente, ativo, expedito, herek o que não dorme, notando-se que este último é o infinitivo do verbo, e que mais propriamente se diria o-kerey-bae o que não dorme.
QUIRIGMÃ (p. 179)
Este nome parece-me que é evidentemente o adjetivo kyreymbá os valentes, os valorosos, os esforçados. Ver Annaes, tomo VII.
QUIGRIGMURÉ (p. 179)
Como se acha no texto este nome designa lugar, e se bem que o sufixo poré (pretérito de por) não seja próprio para designar lugar, parece que se podia interpretar kyrey-mboré pousio dos kyrey (ver quirig). Mas também é possível que o nome de tribo fosse aplicado ao lugar, e como nome de tribo tem analogia com Quinimuré ou Quinimurá índios navegantes do Norte do Brasil. Mas o nome para designar "navegante com dificuldade admite uma composição como yg-ori-pore ou yg-ari-mboré moradores sobre águas, em todo caso mais tolerável que Quini-mirá-Leute zum Erbrechen, ou Guini-murá-Feinde zum