Tratados da terra e gente do Brasil

tamanha diferença nos dois modos de escrever. Tapecuin pareceria antes erro por tapecuiu (Veja-se cuyu), o que induziria a tapecoyá reunidos em aldeia. Tapuuys pareceria alterado de tapýyia e ainda outros mais.

TARAGUAIG (p. 177)

É nome que não figura nos autores, e quanto ao mais em abanheenga faz lembrar teraqua famoso, com sufixo não fácil de explicar ou tirakua por cirakua flecha, com uno sufixo, talvez oygop.) ervado (aguado), conforme o sentido indicado no texto.

TAPIG-Y-MIRIN (p. 179)

Quase literalmente em abanheenga tapyi-miri choça pequena, contudo não dá para nome de horda. No texto referindo-se a anões ou pigmeus, parece que era mais próprio o nome tarapé mencionado pouco antes deste. (Veja-se tarapé). Pode-se conceber

TAFUXERIG (p. 180)

Não ha maneira de explicar este nome por "salteadores de roças", como sugeriria o texto. Demais, pode-se supor alterado de outros, como Tapicuré (dado a índios do Tapajós), etc. Supondo-o formado como outro, mencionado no texto (Tapigymiri), pode-se interpretá-lo tapyyi-cury o lapida que escorrega ou se escafede, o adversário que se safa.

TARAPÉ (p. 179)

Não figura nos autores e literalmente temos ta-rapé o caminho da povoação, o que nada significa para nome de tribo. No texto vem em seguida a este outro nome designando índios de pequena estatura, porém deve-se notar que justamente tarapé, alterado de carapé, é que servia para designar "os chatos, os baixos e truculentos".

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