TEGMEGMINÓ (p. 173)
O particípio do do verbo meu formado pelo prefixo temi (tomo VI e VII dos Annaes) é temi-menô, significando "o descendente, o neto". Como nome de tribo não vens em G. S. de Sousa, e em S. de Vasconcellos parece que o nome que a este corresponde é Tupyminó, o que nos induziria a reportá-lo a Tupi, sem por aí lhe acharmos explicação (Ver Tupinambá) Martius (Ethnographia, p. 191) diz que os Temiminó eram os índios vizinhos dos tamoios que habitavam nas terras de Ubatuba a São Vicente.
TIPE (p. 178)
Há alguns nomes parecidos com este, dos quais pode ele ter sido alterado, porém literalmente nele temos tipeb nariz chato, que se costuma adoçar em timbéb e que podia servir para designar povo. Significação que tenha referência ao "morarem nos campos" ou ao usarem de "flechas ervadas" só se pode achar alterando muito o nome.
TUCANUÇO ou TACANUNU na nota (p. 175)
Não é nome que figure nos autores nem há cousa alguma que possa guiar na interpretação tanto mais quanto se apresenta sob duas formas diferentes.
TUPÃ e não TUPÁ (p. 144) é o que se deve ler.
Para que tenha explicação o significado atribuído ao vocábulo Tupã é preciso reportá-lo ao verbo pã (bater), que na terceira pessoa do modo permissivo faz to-pã (ele que bata); mas como designativo de de um ser era natural que empregassem uma forma participial como o-pã-bae e não o permissivo. Talvez se pudesse supor que o t demonstrativo geral (aquele que), mas seria preciso ver isso confirmado por maior número de compostos idênticos. Como se vé no tomo VII dos Annaes da Bibliotheca, Montoya explica o vocábulo por tu interjeição, e pany interrogativo. Nós, pelo contrário, entendemos ser um composto de tub (pai) e ang (alma), parecendo-nos que assim o vocábulo satisfaz ao sentido que lhe davam os índios (segundo