Tratados da terra e gente do Brasil

Parcialmente, foi a Narrativa reproduzida, no tocante ao Rio de Janeiro, pela revista mensal Guanabara, desta cidade, v. II (1851), p. 122-115; com relação a Pernambuco, pela Revista do Instituto Archeologico e Geographico Pernambucano, nº 43 (1893), p. 189-206, com algumas anotações de F. A. Pereira da Costa; e a parte referente à Bahia inseriu o Dr. Braz do Amaral, em nota às Memorias historicas e politicas, de Accioli, v. I (Bahia, 1919), p. 465-472.

Em 1901, achando-se completamente esgotada a edição de 1847 e sendo pouco acessíveis as reproduções de Mello Moraes, entendeu o Instituto Histórico de reimprimir a Narrativa e cometeu a Eduardo Prado a tarefa de fazer-lhe as anotações, que Varnhagen lhe não pudera aditar. Iniciava apenas esse trabalho, quando súbita e infelizmente faleceu o belíssimo escritor. Assim, foi a Narrativa impressa na Revista do Instituto, tomo 65, parte I (1902), ainda dessa vez desacompanhada de notas, que por certo tanto lhe haveriam de acrescer e realçar o valor.

A cópia de que se utilizou Varnhagen em 1847, e que serviu para as reproduções subsequentes, era assaz incorreta, como se verificou da colação feita com o apógrafo eborense no exemplar que, por diligência do Dr. Capistrano de Abreu, possui o brilhante historiador Dr. Paulo Prado. Aquela cópia continha, de fato, além de numerosos erros, muitas outras omissões, que em diversos passos alteraram ou deixaram suspenso e incompreensível o sentido da narração. Uma taboa de erros seria aqui descabida, mas não nos furtaremos ao desejo de apontar alguns dos mais sensíveis. Assim, quando o padre diz que pregou na capela da vila de Porto Seguro

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