Tratados da terra e gente do Brasil

de alcance verificado nos livros do armazém da matrícula (Apontamentos do escrivão do Salvador Rodrigo de Freitas [1555], em Historia da colonização portuguesa do Brasil, v. III, p. 366/371). Era casado: sua sogra morreu no naufrágio da nau "Nossa Senhora da Ajuda", com o primeiro bispo do Brasil, o deão dos cônegos, o provedor-mor e outras pessoas. Por provisão real de 5 de outubro foi nomeado escrivão das rendas de Sua Alteza no Brasil, ofício que devia ser mais vantajoso do que o que tinha antes. Por esse tempo ficara viúvo. Em 4 de outubro do ano que está em branco no documento, mas é o de 1560, Mem de Sá proveu em seu cargo a Sebastião Moraes, "por Rodrigo de Freitas... se meter na Ordem dos Padres da Companhia de Jesus, e não poder servir dito ofício conforme a direito, e ordenação de Sua Alteza..." – Documentos historicos, v. XXXVI, p. 132-133.

V – Os frades Bentos vieram vieram estabelecer-se na Bahia durante o governo de Lourenço da Veiga (1 de janeiro de 1578 a 11 de junho de 1581). Segundo Anchieta – Informações e fragmentos historicos (Rio de Janeiro, 1866), p. 12: "no ano de 83 vieram dois de São Bento com ordem de seu geral. A estes se deu um bom sítio na Bahia e uma igreja de São Sebastião, e fazem já mosteiro: são três por todos até agora e começam a receber alguns outros a ordem". Deles foi o primeiro frei Antonio Ventura. Manuel Telles Barreto, em carta a el-rei D. Sebastião, de 14 de agosto de 1584, respondendo a outra de recomendação em favor dos Beneditinos, escreveu que "haviam sido mui bem recebidos, que iam em crescimento, mas que necessitavam que Sua Majestade lhes fizesse alguma esmola". – Citação de Varnhagen – Historia geral do Brasil, 2ª ed., tomo I, p. 354 – Ver Balthazar da Silva Lisboa – Annaes do Rio de Janeiro (Rio Janeiro, 1835), v. VI, p. 265 e segs., e com mais pormenores e mais copiosa documentação sobre a Ordem dos Beneditinos do Brasil, a excelente memória do Dr. B. F. Ramiz Galvão, na Revista do Instituto Historico, tomo 35, parte I (1872), p. 249 e segs.

VI – Na edição de Varnhagem, de 1847, como nas duas reimpressões de Mello Moraes e na da Revista do Instituto Historico,

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