p. 81-85, e na Historia geral, de Varnhagen, tomo I, p. 477-478, da 4ª edição.
XXXVII – O padre Antonio Gomes devia ter vindo ao Brasil antes de 1583, porque em fins desse ano ou princípios do seguinte voltava como procurador para tratar em Roma e Portugal. Faltam depoimentos a seu respeito. Na Synopsis de Franco, referente a 1609, ocorre um homônimo, que não deve ser o próprio, porque não vem qualificado como padre.
XXXVIII – Gabriel Soares – Tratado discriptivo citado, p. 132, escreve: "... e vai correndo esta libeira (Pirajá) do mar da Bahia com esta formosura até Nossa Senhora da Escada, que é uma formosa igreja dos padres da Companhia, que a tem muito bem concertada; onde às vezes vão convalescer alguns padres de suas enfermidades, por ser o lugar para isso; a qual igreja está uma légua do Rio de Pirajá e duas da cidade."
XXXIX – Vicente Gonçalves chegou ao Brasil em 1578, na grande turma do padre Gregorio Serrão: na Bahia recebeu as quatro ordens. Nada mais sobre ele se consegue apurar.
XL – O sacerdote, em cuja casa foi agasalhado na noite de 3 para 4 de janeiro de 1584 o visitador com a sua comitiva, parece ter sido o padre Gonçalo de Oliveira, que depois entrou para a Companhia. A ela posteriormente fez reclamação por motivo de certas doações de seus bens, e foi despedido. Uma carta de Anchieta, sem data, mas de 1590, é informação unilateral sobre o caso. – Annaes da Bibliotheca Nacional, v. XIX (1897), p. 65-67. – (A sugestão feita nesta nota foi confirmada pela autoridade sem par de Serafim Leite, no artigo "Por comissão de Manuel da Nobrega..." – publicado no Jornal do Commercio, do Rio, de 4 de dezembro de 1934, onde se colhem completas notícias sobre o padre Gonçalo de Oliveira).
XLI – Aboré-guaçu é vocábulo tupi que significa padre grande, bispo. O nome Abaré compõe-se de abá homem, ré diferente, diverso, como era o padre dos outros homens, no conceito do índio.