16 — Divergent evolution through cumulative segregation (ib., 1890);
17 — The problem of utility: are scientific characters always generally useful? (ib., 1896);
18 — The wonderful century — Its successes and its failures (ib., 1899).
19 — Tropical nature, with other essays (ib.) ;
20 — Australasia (ib.).
É fora de dúvida que a lei do transformismo foi divulgada simultaneamente por Darwin e Wallace, pela leitura das respectivas comunicações, efetuada perante a "Linnean Society", de Londres, a 1º de julho de 1858. Entre os dois sábios ingleses, longe de haver qualquer baixo sentimento de invejosa competição, as relações se tornaram cada vez mais amistosas. Como Darwin soubesse da infecção palúdica sofrida por Wallace em Ternate, donde viera a pequena memória, coincidente com a do autor da Origin of species, eis como aquele escrevia a este: — "Desejo-vos, muito de coração, saúde e pleno êxito em todas as vossas pesquisas e, se um zelo e energia admiráveis merecem recompensa, Deus bem sabe que vós muito amplamente a mereceis" (25 de janeiro de 1859). Quem mais exaltou os trabalhos de Darwin foi Wallace, o que também contribuiu para pôr em destaque os seus próprios. Isso lhe valeu o seguinte juízo, com que o primeiro tão expressivamente reconheceu os méritos e a modéstia do segundo: — "Vós sois o único homem, que até hoje tenho conhecido, o qual persistentemente faz injustiça a si mesmo, e nunca pede justiça".
Tendo ambos descoberto, ao mesmo tempo, a célebre lei do transformismo, houve, todavia, entre os dois, um ponto capital de divergência. É o que respeita aos limites da seleção natural, quando aplicada à espécie humana. Darwin não achou motivo algum para que a referida lei se não aplicasse ao homem, muito embora o enorme desenvolvimento deste quanto ao cérebro e à mentalidade, em confronto com os outros animais superiores. Wallace, porém, tendo em consideração o sistema nervoso, a capacidade intelectual e sobretudo o senso moral do anthropopithecus erectus, chegou à conclusão de