Tem também um secretário (escrivão da junta), mas este não tem voto no Conselho (11) Nota do Autor.
O exercício imediato dos trabalhos relativos à extração dos diamantes é confiado a empregados denominados administradores particulares, cujo número varia segundo as necessidades do serviço, e que era de oito na época de minha viagem. Cada administrador particular dirige um certo número de negros cujo agrupamento forma o que se chama uma tropa. O número de escravos que compõem uma tropa não é fixado em 200, como adianta o Sr. Mawe (12) Nota do Autor, podendo variar segundo as circunstâncias e necessidades do momento. Os ordenados desses administradores são de 200$000.
Além das sessões ordinárias da junta de que falei acima há anualmente uma assembleia geral a que comparecem todos os administradores particulares, com direito a voto. É essa assembleia que determina onde serão colocadas no ano seguinte, as diferentes tropas de negros e de que modo devem ser feitos os trabalhos. Se no ano em curso torna-se necessário modificar alguma das resoluções tomadas na assembleia geral, a Junta resolve-o em sessão ordinária.
Abaixo dos administradores particulares vêm os feitores (13) Nota do Autor, que fazem executar as ordens daqueles