Sua carreira pública iniciou-se quando foi nomeado, pelo presidente Antônio Carlos, promotor de justiça da comarca de Belo Horizonte, cargo que exerceu nos anos de 1927 e 1928.
Desde então, pensava em ingressar no magistério. Chegou a escrever e apresentar à Faculdade de Direito do Rio de Janeiro uma tese para a cadeira de Direito Penal. Mas não pôde disputar o concurso por motivos de saúde. Surgirá mais tarde a oportunidade, ao ser contratado professor de História do Brasil na extinta Universidade do Distrito Federal, fundada por Anísio Teixeira, onde lecionou nos anos de 1936 e 1937. Em 1938, ministra cursos de história econômica e política do Brasil na Universidade de Montevidéu. No ano seguinte, dá um curso na Universidade da Sorbonne, em Paris, sobre cultura brasileira, por indicação do conselho da Universidade do Brasil e sob os auspícios do Instituto Franco-Brasileiro de Cultura. Em 1914, volta a lecionar, no exterior, um curso de literatura, na Faculdade de Letras da Universidade de Buenos Aires. Em 1916, é nomeado professor de História do Brasil do Instituto Rio Branco, de preparação para a carreira diplomática, do Ministério das Relações Exteriores.
O título de professor catedrático de Direito Constitucional em duas universidades brasileiras — a do Rio de Janeiro, atual Universidade do Estado da Guanabara, e a do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro — ele o obtém em concursos realizados nos anos de 1949 e 1950, quando já havia sido eleito deputado federal por Minas Gerais.
A atividade política torna-se assim expansão natural da sua atividade como jornalista, escritor, crítico literário e professor. Deputado federal em três legislaturas (de 1947 a 1958), pelo Estado de Minas Gerais, foi conduzido ao Senado, pelo antigo Distrito Federal, hoje Estado da Guanabara, em 1958, num pleito memorável. Na Câmara dos Deputados, foi membro da Comissão de Constituição e Justiça, membro da Comissão Mista de Leis Complementares, relator da Comissão Especial de Inquérito sobre os contratos da Light, relator da Comissão Especial constituída para emitir parecer acerca da emenda parlamentarista à Constituição, membro da Comissão de Reforma Administrativa, líder da União Democrática Nacional até 1956, e depois líder do bloco da oposição, até 1958, relator da Comissão Especial para emitir parecer sobre a autonomia do Distrito Federal e autor da lei contra a discriminação racial, que tomou o seu nome (lei número 1.390, de 3 de julho de 1951).
No Senado, foi membro e presidente da Comissão de Relações Exteriores, membro e presidente da Comissão de Constituição e