Rodrigues Alves - Tomo 1

Apogeu e declínio do presidencialismo

Menciono, em primeiro lugar, as filhas de Rodrigues Alves, Zaira e Isabel (embaixatriz Moniz de Aragão) que, sem quaisquer reservas, me entregaram todos os papéis do pai, que detinham em sua mansão da Rua Senador Vergueiro e na velha casa de Guaratinguetá.

Os papéis que se achavam no Rio haviam sido previamente selecionados e organizados por Rodrigues Alves Filho, o qual, pelo que me disse, pretendia escrever um livro sobre o pai, trabalho que não chegou nem mesmo a iniciar, ao que me parece.

À afetuosa confiança das minhas duas tias por afinidade, aqui deixo o preito sincero do meu maior reconhecimento.

Depois delas, quem mais me auxiliou na coleta de documentos e dados foi o meu velho e caro amigo Antônio Gontijo de Carvalho, douto e minucioso conhecedor da História da República, principalmente no que toca a Minas, onde nasceu, e a São Paulo, onde vive. Gontijo facilitou-me o acesso aos arquivos da Faculdade de Direito de São Paulo, aos papéis de Francisco Glicério, Rubião Júnior e Altino Arantes, além de fornecer-me outras importantes e valiosas contribuições sobre assuntos de relevo neste livro, que me seria impossível especificar. A contribuição de Gontijo de Carvalho me é tanto grata quanto sei que ele diverge em muitos dos meus conceitos sobre Rui Barbosa, a quem devota extraordinária admiração.(*) Nota do Autor

No Arquivo Nacional tive o acolhimento fidalgo do diretor Raul Lima e o valioso conselho de José Gabriel da Costa Pinto. A eles e aos demais funcionários que tão solicitamente me atenderam, quero deixar cordial menção.

À Biblioteca da Câmara dos Deputados e à do Senado Federal, em Brasília, devo rigorosas pesquisas em números do Diário do Congresso Nacional, referentes ao ano de 1918, importante na contextura deste livro, ano no qual os anais do Congresso não foram publicados. Àquelas duas modelares instituições, das quais tanto me vali nos meus 20 anos de mandato parlamentar, deixo, nas pessoas de seus diretores, a expressão de meu reconhecimento.

Na Biblioteca Nacional tenho a agradecer a inestimável cooperação do ex-diretor, o acadêmico e meu amigo Adonias Filho, e da atual diretora, senhora Janice Montemor. Seria omisso, se não referisse a gentil assistência da senhora Edwiges Silveira,

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