do tempo do domínio holandês no Brasil, e semelhante ao sobrenome de Americano por nós dado a Maurício de Nassau. (*).Nota do Tradutor
(61) - Colhemos os dados principais a respeito desse combate entre Roxas e Artichofsky na cópia manuscrita do relatório apresentado pelo último desses militares à Assembleia dos XIX, em data de 16 de junho de 1636. (Biblioteca Real em Haia). Como um traço característico da época citamos este trecho: "Mandamos novamente formar em batalhões as nossas tropas, e ao estarem todos de joelhos, o ministro Jean Oosterdagh elevou ao Deus Todo Poderoso nossos agradecimentos; em seguida levantei-me e agradeci os valiosos serviços que acabavam de prestar à Companhia. Os batalhões deram então três descargas em sinal de vitória. (Wij rangeerden ons weeron in onse bataljons, ende sittende op de knies wierd tot God almachitic een danksegginge gedaen van den; predicant Johannes Oosterdagh, daerna opstaende dankte lk haer alle voorden goeden dienst de Comp. gedaen, ende daerna liet alle de Batajons de Triumphe schieten, daiemad achtermalcrnder vier gevende".
Constata-se também do relatório de Artichofsky que os mosqueteiros batalharam tumultuariamente e, por consequência, a utilidade dos atiradores fora já então reconhecida. De Laet pags. 503-507, reproduz na íntegra esse interessante relatório.
(62) - Vários autores estrangeiros confundem as frotas da Companhia com as do Estado. O engano é desculpável e até natural porque fora de tal modo prodigioso o desenvolvimento das forças marítimas da jovem República das Províncias Unidas que, sem as provas diante dos nossos olhos, não se poderia acreditar nesse progresso. Em 1588, ao ser a República ameaçada pela grande armada espanhola, intitulada "a Invencível", o maior navio de guerra da Holanda era de cem "lasts" (200 toneladas) e armado de 16 canhões; o restante de nossa esquadra compunha-se de uns 60 iates e chalupas providos de cinco a 14 pequenas columbrinas e tripulado cada um desses barcos por 30 a 60 homens.
Em 1628, por ocasião da guerra contra Dunquerque, a frota do Estado ou do Almirantado se compunha de 133 navios em serviço ativo, equipados pelas escolas do Almirantado estabelecidas nas diversas províncias. Vinte e um desses navios dispunham de mais de 30, e cinquenta outros de mais de 20 canhões. Nesse ano a Companhia das Índias Ocidentais equipara 84 navios de guerra com 7.721 homens; a das Índias Orientais, por sua vez, contava com