O Selvagem

possui mais o Instituto: Compendio da doutrina christã na lingua portugueza e brasilica, composto pelo padre João Felippe Betendorf, reimpresso em 1800 por frei José Mariano da Conceição Velloso.

Entre obras contemporâneas possuímos: Diccionario da lingua tupi, por A. G. Dias. Leipzig, F. A. Brockhaus, 1858.

Chrestomathia da lingua brasilica, pelo dr. Ernesto Ferreira França. Leipzig, F. A. Brockhaus, 1859.

Glossaria Linguarum Brasiliensium, do dr. Carlos Frederico Philippe de Martius. Erlangen, Junge und Sohn, 1863.

Vocabulario da lingua indigena geral para uso do Seminario Episcopal do Pará, pelo padre M. J. S. Pará, 1853.

Gramática da língua indígena geral para uso do Seminário Episcopal do Pará, pelo coronel Faria, professor que foi dessa cadeira. Maranhão, 1870.

VII

Trabalhos sobre a língua quíchua

O tupi é uma língua que não sofreu mescla com o sânscrito. Para se ter um ponto de comparação com línguas que foram alteradas por aquele grande idioma asiático, é necessário possuir livros em quíchua, que é das línguas americanas a que foi mais alterada pelo sânscrito e também a que tem sido objeto de mais conscienciosos estudos.

Nela, porém, como no tupi, a grande parte dos homens de letras ignora até o nome dos livros que se têm escrito a seu respeito, livros hoje raros, mas que se encontram nas grandes bibliotecas da França, Inglaterra e Alemanha.