No terceiro episódio, casou a filha com um marimbondo ou caba, que, graças as suas asas pôde roubar peixe seco de um varal de pescadores. A raposa, sem atender a que não tinha asas, tentou fazer a mesma coisa, resultando de sua fatuidade perder a cauda no dente dos cães que estavam de vigia ao varal. Desfez ainda este casamento.
No quarto e último episódio, fez casar sua filha com o carrapato, que, tendo conseguido quebrar ouriços de castanha, mandou jogá-los sobre sua cabeça, que é mole; a raposa entendeu que podia fazer o mesmo e morreu com a pancada que levou na cabeça.
I
A filha da raposa casa-se com o sinimbu
Contam que o sininibu chegou à casa da raposa:
— Boas tardes, raposa.
— As mesmas. Entre e assente-se. Que estás fazendo?
— Nenhuma coisa; eu venho ter com você.
— Que há?
— Tu porventura já tens tua filha moça?
— Eu tenho.
— Eu venho pedi-la para minha mulher.
A raposa chamou sua filha e disse:
— Queres casar com este varão?
A filha respondeu:
— Eu quero.
— Então, ei-lo aí; casem-se.
Outro dia depois, a raposa chamou sua filha e disse: