marítima, fluvial e lacustre, a primeira no litoral ao passo que as duas outras se estendem das proximidades do litoral (lagoas litorâneas e cursos inferiores dos rios) até o mais longínquo interior.
Quanto a coeficiente demográfico é em síntese um habitat de fácies sertanejo, inculto, pouco povoado, tendo numerosas disjunções, localizadas onde a pesca é mais propícia e onde o pescado pode ter mais fácil e pronta saída para centros de consumo próximos.
Uma das primeiras dificuldades da pesca é a necessidade de pronto consumo do pescado, quanto mais fresco melhor; o peixe deve morrer na panela, reza a sabedoria popular.
A esse primeiro imperativo juntam-se muitos outros percalços, todos exigindo atenção e disciplina adequada; daí as dificuldades da organização da pesca, sendo preciso provê-la até de indústrias auxiliares (de anzóis, linhas, cordas, redes, cortiças, chumbadas etc.) como fez ver recentemente Costa Rego em artigos no Correio da Manhã, de 15 e 16 de jan. 1943.
E estaleiros, para os diversos tipos de barcos, a motor e à vela; a propósito já está divulgado pela imprensa o intuito do Interventor Amaral Peixoto, do Estado do Rio, de fazer ressurgir, em modernos moldes, os estaleiros de São João da Barra, à foz do rio Paraíba do Sul.
A organização da pesca implica sua prévia e rigorosa subordinação aos imperativos da Defesa Nacional, do litoral principalmente; os demais itens, de ordem técnica e administrativa dependem de ação combinada dos Ministérios da Marinha, Agricultura e Trabalho, como se vem desenvolvendo, devendo culminar em breve na forma de organização que por si mesma se defina como mais conveniente.
Talvez seja a de uma grande companhia nacional da pesca, por ações, tendo os Poderes Públicos (federais,