Alimentação sertaneja e do interior da amazônia: onomástica da alimentação rural

2ª PARTE

ONOMÁSTICA DA ALIMENTAÇÃO RURAL E SERTANEJA

Glossário de Comidas, Bebidas e Condimentos, usados no habitat rural e no sertanejo; inclui alguns alimentos só peculiares a residências rurais abastadas; e também algumas plantas nocivas, inebriantes e tóxicas; e outras que servem de isca de peixes ou atraem a caça.

Nota: A propósito de diferenças alimentares, das populações rústicas no mundo, vide A. da Silva Melo — Alimentação, Instinto, Cultura, 1943. Nesse particular, a alimentação sertaneja do Brasil é das mais sadias.

Abacate: fruto do abacateiro (Persea gratissima, laurácea da América Central e Norte da América do Sul), cuja polpa (mesocarpo carnoso, comestível) é chamada "manteiga vegetal" (beurre végétal, dos franceses; soldier's butter e midshipman's butter, dos ingleses e norte-americanos), com cerca de 20% de matérias graxas (ou mais), 7% de hidratos de carbono, 1% de substâncias minerais e 251 de proteína; em alguns países, é usada como legume, v. gr. como salada, com cebola e queijo (no México); do "caroço", as cotilédones, reduzidas a pó, dão fécula com 22% de hidrocarbonados, mas no Brasil só é usada contra panarícios e hidrocele. (Seg. Pio Corrêa).

abacaxi ou ananás (Ananas sativus, bromeliácea cultivada): planta indígena de que a fruta (sinantocarpo) provém de variedades muito melhoradas pela cultura, quanto a tamanho e coeficiente de suco adocicado. As variantes selvagens são chamadas ananás bravo ou do mato; o da praia (Ananas sativus, var. bracteatus) é de preferência conhecido

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