rural ou sertaneja pobre, como em torno de açudes, poços e olhos d'água no Nordeste; nos aceiros de lavoura, etc., um pouco por toda parte, uma vez que as frutas são também indispensáveis à nutrição das classes pobres e estas não dispõem de capacidade aquisitiva.
Fruticultura organizada, fruticultura avulsa e grande quantidade de pomares particulares, como visam os Poderes Públicos, com a larga distribuição de fruteiras, pelos hortos municipais, estaduais e federais.
A fruticultura avulsa, porém, ao longo de estradas, aceiros, ruas de subúrbios, logradouros públicos em geral (onde e como conveniente), já está dando seus primeiros passos, de que são exemplos o coqueiral plantado em logradouro público, em Campos (Estado do Rio) recentemente, e a arborização (que não sei se é de fruteiras), em aceiro entre canaviais, em Pernambuco, conforme fotogravura publicada recentemente pela Revista Brasileira de Geografia, de julho 1940 (entre páginas 364 e 365), simples estrada interna de propriedade canavieira, para transporte de cana.
Há muito onde instalar essa fruticultura avulsa, de autoprovimento regional e talvez o exemplo oficial tenha de partir das estações de estrada de ferro, e dos poços d'água no Nordeste, assim como em torno das habitações pobres, nas áreas irrigadas, junto de açudes, em geral.
Ao longo das estradas, a arborização com fruteiras é mais difícil e tem os seus percalços, mas agora que o escotismo instalou clubes agrícolas em seu vasto programa, essa entidade passou a ter meios e modos de resolver esse problema, que é apenas de plantar, na certeza de que crianças travessas e adultos dendroclastas não destruam as mudas de árvores; e depois de crescidas as fruteiras, não a depredem. Questão de educação, em primeiro lugar; em segundo, é questão de abundância;