por "gravatá de rede" ou curauá e produz uma infrutescência de tamanho médio, pouco adocidada, em comparação com o abacaxi comum. Há variedades selvagens de pequeno fruto (ananaí), não indo este além de cinco a oito centímetros de comprimento; nas campinas secas da Amazônia formam ananaizal (A. da Mata). Vide também bromeliáceas.
abalá ou abará (na Bahia): massa de feijão cozido com sal, pimenta e azeite de dendê, a que às vezes juntam pijericu; a massa cozida é dividida em pequenas porções que são então envolvidas em folha de bananeira (à maneira de abarém, acaçá, beiju-membeca, beiju-puqueca, grude, mascassá, manampança, manuê e algumas vezes moqueca e pamonha; vide cada um destes termos em separado), Segundo Sodré Viana (1. c.) o nome é abalá, e o feijão usado é o fradinho (como para o acarajé); e que a massa é embrulhada em folha verde de bananeira, cada porção com um camarão seco, bem cozido, inteiro; cada embrulhinho é posto a cozinhar em banho-maria; e depois, serve-se frio.
abará — vide abalá.
abarém ou aberém (na Bahia): massa de milho ou de arroz cozido, envolta em folha seca de bananeira; cozinha-se em banho-maria (Sodré Viana).
abatiapé (na Amazônia): arroz bravo,à beira dos lagos, provavelmente Oryza sabulosa, gramínea (a verificar); consultem-se, por exemplo, as obras de J. Huber e Chermont de Miranda — Gramíneas de Marajó, e de F. C. Hochne, Trabalhos sobre a flora amazônica e do Pantanal de Mato Grosso. Vide também marroz e cumpre notar que abati, na língua tupi, significa milho. Vide também abati-miri e arroz.
abatiguaniba (no tupi: milho que é árvore?): milho da América do Sul, que os guaranis torram e pisam, para fazer pão. (Laud. Freire — Gr. e Nov. Dicion.).
abati-miri: arroz silvestre na Amazônia, pequeno, avermelhado, talvez indígena: Oryza sativa, var. subulata. (Alfr. da Mata). Vide arroz.
abati-uaupé — vide milho d'água e uapê.
abelha: para mel e cera, várias espécies indígenas e outras exóticas; indígenas; "abelha mosquito", da Amazônia (dá