se dedicam à agricultura: não haver braços para trabalharem o solo. Nada se pode fazer com os índios. De fato eles estavam rapidamente abandonando os subúrbios, e a importação de negros escravos, no louvável estado de espírito atual dos brasileiros, está fora de cogitações. O problema de como obter uma classe de trabalhadores sem a escravidão, tem de ser resolvido para que esta gloriosa região, com seu clima delicioso e sua exuberante fertilidade se torne, como deve, a residência de um povo numeroso, civilizado e feliz.
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Encontrei em Barra meu companheiro Wallace que, depois da nossa expedição ao Tocantins, estivera explorando (em parte com seu irmão, ultimamente chegado da Inglaterra) a costa nordeste de Marajó, o rio Capim (ramo do Guamá, perto do Pará), Monte Alegre e Santarém. Passara por nós à noite, abaixo de Serpa, em sua viagem para Barra, e aí chegara umas três semanas antes de mim.(342). Nota do Tradutor Além de nós dois, havia aí mais uma meia dúzia de estrangeiros — ingleses, alemães e norte-americanos; um era colecionador de história natural, os outros eram negociantes nos rios. Na agradável companhia dos mesmos e da família do senhor Henrique, passamos um tempo delicioso. As misérias de nossas longas viagens pelo rio foram depressa esquecidas e dentro de duas ou três semanas começamos a falar em futuras explorações. Nesse ínterim fazíamos passeios quase diários pela mata circunvizinha. Toda a superfície do solo, à beira d'água, está