Chegamos ao nosso destino na manhã de 28 de maio. O aspecto da cidade, ao amanhecer, era dos mais aprazíveis. Ela está construída em uma faixa de terra baixa, apenas com pequena elevação rochosa em sua extremidade sul, de modo que, vista do rio, não se mostra como um anfiteatro. Mas o casario branco, com seus telhados vermelhos, as numerosas torres e os zimbórios das igrejas e conventos, as copas das palmeiras que dominam as construções, tudo nitidamente destacado no claro azul dos céus, dão uma impressão de leveza e de alegria das mais gentis. A floresta perene forma, do lado de terra, um caixilho completo à cidade, e para os lados dos subúrbios veem-se pitorescas casas de campo, meio escondidas na luxuriante vegetação. O porto estava apinhado de canoas indígenas e de outras embarcações, grandes e pequenas. O repicar dos sinos e o espocar dos foguetes, anunciando a alvorada de um dia festivo para a Igreja Católica, demonstravam que a população já estava despertada nessa hora matinal.
Desembarcamos na primeira oportunidade e fomos amavelmente recebidos pelo agente do navio Sr. Miller, que nos convidou a ficarmos em sua casa até que conseguíssemos uma residência conveniente. Em terra, o ar úmido e quente, como um bafio que se desprendesse do solo e das paredes, me fez lembrar a atmosfera das estufas tropicais de Kew(14). Nota do Tradutor À tarde caiu pesado aguaceiro e à noite, tendo refrescado o tempo, caminhamos cerca de uma milha fora da cidade, até à casa de um senhor americano a quem nosso hóspede nos queria apresentar.
As impressões que recebi durante este primeiro passeio, nunca se apagarão completamente de minha lembrança.