Pluto Brasiliensis; memórias sobre as riquezas do Brasil em ouro, diamantes e outros minerais v. 1

NOTA DO TRADUTOR

Constitui trabalho dos mais difíceis para quem não está familiarizado com a literatura geológica do Brasil, especialmente a que se refere ao Estado de Minas Gerais, interpretar os conceitos de Eschwege sobre geologia e estratigrafia.

No que respeita às entidades estratigráfigas, Eschwege demonstrou notável espírito de observação, pois dele são as primeiras tentativas de distribuição racional das rochas.

Assim, por exemplo, já separava do arqueano as rochas metamórficas do centro de Minas Gerais. Na estrutura principal, que segue a direcão aproximada sul-norte, da linha litorânea do antepaís, notara inclinarem-se as camadas sempre para leste, fenômeno este que Derby julga indicar o sentido do empuxo de oeste para leste.

As camadas da bacia do alto São Francisco, arenosas e conglomeráticas, assinaladas por Derby, que com elas compôs o seu quinto grupo, foram também separadas pelo geólogo alemão, que as colocou sobre o calcário. Foi nessa formação que Arrojado Lisboa encontrou os seixos facetados, cuja origem tem sido objeto de estudos por parte de Branner, Rimann, Otávio Barbosa e Freyberg.

No objetivo de esclarecer os conceitos geológicos e as entidades estratigráficas de Eschwege, anexamos

Pluto Brasiliensis; memórias sobre as riquezas do Brasil em ouro, diamantes e outros minerais v. 1 - Página 13 - Thumb Visualização
Formato
Texto