Pluto Brasiliensis; memórias sobre as riquezas do Brasil em ouro, diamantes e outros minerais v. 1

alimentos variados, sobretudo esta última. Se se compara a população das matas virgens com a dos campos, chega-se à conclusão de que aquela é muito menos suscetível de adaptar-se à indústria e à civilização, do que esta.

A tais invasores deve agradecer-se a descoberta do ouro no Brasil, descoberta que provocou muito mais estrépito em outras províncias, do que na de São Paulo.

Os primeiros dados que o Governo recebeu sobre a extração do ouro em São Paulo, podem ser encontrados na lei de 15 de agosto de 1603. Essa lei permaneceu sem execução cerca de cinquenta anos, pois foi publicada em São Paulo somente no ano de 1652, e mandada executar por uma lei datada de 4 de outubro de 1659. Enquanto isso, o Capitão-Mor de São Vicente, Antonio Ribeiro Morais, por ordem do Governador do Rio de Janeiro, Salvador Correia de Sá Benevides, foi encarregado da inspeção aos trabalhos, de mineração e da execução da mencionada lei.

Mais tarde, em 1660, o próprio Governador visitou os trabalhos, o mesmo fazendo, em 1682, o Mestre de Campo Duarte Teixeira Chaves, Governador do Rio, que tomara posse da administração das minas. Por esse motivo, mais tarde, em 1697, foi Artur de Sá e Menezes enviado pelo Rei D. Pedro II àquele lugar.

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