Estrada de Ferro Madeira-Mamoré: história trágica de uma expedição

da luta e neles despertar uma confiança em si, que circunstâncias mais prósperas certamente teriam feito conservar-se em estado latente.

Isso parece explicar o extraordinário sucesso que vem coroando os esforços de vários dos profissionais que compartilharam da malfadada expedição de 1878, êxito esse em grande parte, sem dúvida, devido à força de vontade e à rigidez de caráter que adquiriram na tentativa inútil dos empreiteiros norte-americanos no sentido de proceder ao levantamento e à construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, através de florestas tropicais inteiramente virgens, para contornar as quedas e corredeiras do rio Madeira.

É preciso que se deixe aqui consignado que jamais se poderia ter escrito a história integral dessa empresa, não fora o copioso manancial de informações que constitui o relatório elaborado pelo Coronel Church para os governos da Bolívia e do Brasil, intitulado "Bolívia via rio Amazonas", sua história das "Explorações no vale do rio Madeira" e vários outros trabalhos de sua autoria, estampados nas publicações da Royal Geographical Society.

Desejamos ainda agradecer a valiosa assistência que nos prestaram as seguintes pessoas:

Sr. W. R. Taylor, vice-presidente e secretário da Estrada de Ferro Filadélfia & Reading;

Sr. Charles P. Mackie, de Englewood, New Jersey, antigamente ligado à firma Mackie, Scott & Co. Ltd.;

Sr. Olhoniel F. Nichols, engenheiro-residente da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em Santo Antônio, atualmente conhecido engenheiro construtor,

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