a entender, em seu livro, que é perigoso aventurar-se até lá, devido aos selvagens".
Os tomadores foram pouco mais felizes com as outras testemunhas e, portanto, não conseguiram provar suas alegações. Os réus não apresentaram provas. O Sr. Benjamin requereu o cancelamento do processo e o juiz Fry, depois de rever as alegações apresentadas em favor dos tomadores, encerrou sua sentença com as seguintes palavras:
"A meu ver a argumentação é falha, e, portanto, atendendo ao que requereram os réus, alegando não haver motivo para ação, determino que se arquive o processo, condenando os autores ao pagamento das custas".
O caso subiu, então, à Corte de Apelação, onde foi praticamente rejulgado pelos desembargadores James, Brett e Cotton. A defesa apresentou copiosas provas. Entre as testemunhas constavam o Coronel Church, Thomas Collins, O. F. Nichols, C. S. d'Invilliers e vários outros. Infelizmente as provas, que no primeiro julgamento primaram pela ausência, foram abundantes no segundo e nenhuma poderia ter sido mais útil para os tomadores de títulos que o Sr. Thomas Collins que, com a franqueza que o caracterizava, disse tudo quanto julgava ser a verdade, sem se importar com o efeito que suas declarações pudessem ter contra seus próprios interesses. Declarou, com toda infelicidade, que seria necessário mais de um milhão de libras para terminar a estrada, importância essa que excedia em muito o montante dos fundos e afirmou que confiava na garantia dada pelo Brasil para obter o capital restante. O resultado do julgamento foi oposto à sentença dada pelo juiz Fry: um mandado para distribuição do fundo