Na Itália dois milhões de casos de moléstia e 15 mil óbitos por ano são atribuídos a essa enfermidade. Acredita-se que na Índia o número de casos fatais de malária atinja a cinco milhões por ano, sendo que um terço de toda a população alienígena foi lá atacada de malária num só ano. A África sempre foi reconhecidamente insalubre, principalmente devido à malária. As baixas de soldados ingleses ao hospital, devido à maleita, na Serra Leoa, atinge à fantástica média de 213% de toda a força, por ano. Entre os soldados franceses da Argélia, a incidência da malária oscila entre 651/4 e 213% por ano. Não se pode dizer com segurança qual teria sido o número de febrentos entre os empregados dos Srs. P. & T. Collins, no Brasil, porém um dos médicos da expedição, que viajara largamente pela África, assegurou-nos que quem suportasse o clima do Alto Madeira, nada mais tinha a temer do Continente Negro.
Considerando, porém, que a maleita se encontra invariavelmente nas regiões mais produtivas e tem sido a causa do alheamento de milhões de indivíduos, de extensas regiões capazes de sustentá-los quase sem trabalho algum, seria inevitável que, mais cedo ou mais tarde, a ciência mobilizasse todos os seus recursos para dar cabo dela.
Nenhuma guerra da história humana apresentou etapas de tal magnitude quanto as da batalha travada pelo microscópio contra a malária. Foi em 1880 que o Dr. Laveran, cirurgião militar francês, descobriu que a maleita era causada por enorme número de microparasitos no sangue dos doentes.
Estaríamos fugindo à finalidade deste trabalho, se pretendêssemos relatar o maior ou menor