O Brasil

os portugueses tiveram que lhes opor poderosos exércitos coloniais que foram os maiores da América, até aquele momento: as tropas de D. Felipe de Moura.

Apesar disso, viram-se eles forçados a retroceder, derrotados. Num dos combates Diogo Dias chegou a perder 600 homens.

Foram pedidos recursos. Não vieram. Voltaram os franceses à frente do gentio que lhes ficara, e sitiam o forte que está em poder de Martim Leitão. Costejon, abandonando parte da guarnição à fúria dos índios, foge,não tanto por covardia, como por incapacidade para uma estratégia eficaz contra as poderosas forças inimigas. Já os Potiguaras, tendo trucidado o resto da guarnição portuguesa, tratavam de destruir o forte, quando chegou Frutuoso com os socorros que Martim Leitão obtivera em recursos locais. Foi restabelecida a autoridade portuguesa na Paraíba e refeita a fortaleza. Assentaram-se novas bases de aliança com Piragibe. Funda-se então a primeira povoação civil ali, a cidade de Filipa, à margem do Varadouro.

Chegam finalmente os recursos pedidos à metrópole: a insignificância de Moraes e 50 soldados.

Esse Moraes, tão faccioso como o desastrado Costejon, é motivo de novas dificuldades. O pertinaz e intrépido Martim Leitão havia reorganizado as suas forças com o auxílio eficaz de Cavalcanti e Albuquerque e entra de novo em campanha, nos fins de 1585. Desafoga completamente o forte de São Tiago e São Felipe, soccorre a Piragibe cercado pelos Potiguaras, e marcha ao encontro do adversário. Em caminho, a cinco léguas da baía da Traição, é detido por uma fortificação construída por franceses e valorosamente defendida por índios seus aliados. Toma-a. Apesar dessa vitória, a oficialidade de Martim Leitão vê as cousas tão mal que se nega a prosseguir. O capitão impõe a sua vontade, segue para diante, e quando chega à povoação dos franceses