O Conselheiro Francisco José Furtado: biografia e estudo de história política contemporânea

Assim voto pelos arts. 1° e 2° do projeto, e não pelo último: porque me parece desnecessário: entretanto, não faço questão dele.

Tenho concluído.

SESSÃO EM 13 DE AGOSTO DE 1867.

O Sr. Furtado: - Sr. Presidente, não pretendia tomar parte na discussão deste requerimento; as censuras porém do ilustrado senador pela província de São Paulo, dirigidas contra o ministério atual, contra o de 12 de maio, e contra o de 31 de agosto, que tive a honra de presidir, obrigam-me a vir à tribuna defender-me e aos meus ilustres colegas.

O nobre senador acusou-nos de não termos sistema nem plano algum na guerra, por não havermos, logo que houve o protesto de Lopez em data de 30 de agosto sob pretexto do nosso ultimatum ao governo do Estado Oriental, mandado dous vapores de guerra para Mato Grosso; acusou-nos, porque mandamos vir de lá um vapor de guerra; acusou-nos, finalmente, pela mortandade da tropa que, disse S. Exa., era embarcada sem estar aclimatada, o que era impróprio de um governo civilizado.

Não esperava de S. Exa. tanta injustiça.

Já o meu nobre e ilustrado amigo, senador pela província de Minas Gerais, demonstrou que o gabinete de 31 de agosto adotou o único plano possível e razoável quanto a Mato Grosso, que era mandar uma expedição para o fim de auxiliar a defesa da capital ameaçada e mais tarde, se fosse possível, tomar a ofensiva, porque não tínhamos tropas para mandar um

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