exército, que nos permitisse logo a ofensiva. A tropa para essa expedição devia ser prestada pelas províncias de São Paulo, Minas e Goiás; não tínhamos outros lugares donde havê-la; era demorado o meio, mas era o único que tínhamos.
Com efeito, foram dadas as ordens necessárias, e o Sr. coronel Manoel Pedro Drago, presidente e comandante das armas nomeado para essa província, partiu desta corte com instruções nesse sentido. Estava já em caminho quando se retirou o gabinete de 31 de agosto.
Depois de nossa retirada, o nobre ministro da guerra interino do gabinete de 12 de maio determinou a esse presidente e comandante das armas, que em vez de seguir como seguia para a capital de Mato Grosso a reunir-se à força que já lá existia em número de 2.400 homens, pouco mais ou menos, fosse para o Coxim a fim de cobrir dali a dita capital.
O distinto coronel Drago, recebendo esta ordem, observou que tinha tomado a estrada mais conveniente e mais segura, que o punha ao abrigo de qualquer assalto dos Paraguaios, e ao mesmo tempo lhe permitia reunir-se à força existente na província de Mato Grosso, a fim de defender a capital ameaçada e tentar ao depois, e logo que fosse possível, a ofensiva. Observou ainda o coronel Drago, que Coxim era um ponto insalubre, desabrigado e muito distante de Cuiabá; de modo que era impossível que ali acampando pudesse cobrir a capital em distância de 70 léguas. Nada obstante teve de obedecer e marchava para o Coxim, ponto novamente designado, quando foi demitido.
Os fatos confirmaram, infelizmente, que os receios do coronel Drago eram fundados; a expedição logo que, sem as forças da capital, tomou a ofensiva,