sê-lo por forças superiores de um momento para outro, o que íamos nós fazer a Miranda a não ser com um exército que não tínhamos? Sacrificaríamos a força, que podíamos enviar, somente pelo gosto de tomar a ofensiva? Portanto, ainda nisto não podíamos aceitar o alvitre de S. Exa.; e dou-me os parabéns por não havê-lo aceitado, porque teria decididamente errado.

Quanto aos meios de levantar forças, S. Exa. lembrou cinco: engajamento de voluntários nacionais, recrutamento, contingentes da guarda nacional, corpos policiais e engajamento de estrangeiros. Mas, senhores, eram cinco meios em um só real, porque S. Exa. só acreditava no segundo, no recrutamento como principal.

Quanto à guarda nacional, o ilustrado senador julgava ser perigoso retirá-la do Império para mandá-la para a guerra. Entendia S. Exa. que a guarda nacional, devia ficar para garantir-nos contra possíveis insurreições. S. Exa. entendia ainda, que as províncias do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas e Bahia, não nos podiam dar muita força, que devíamos até exigir menos delas que das outras províncias.

Veja V. Exa. como nos haveríamos nós, se seguíssemos a opinião de S. Exa., se tivéssemos prescindido do poderoso auxílio da guarda nacional, e das forças que proporcionalmente nos podiam dar as importantíssimas províncias do Rio, Minas, Bahia e São Paulo!

O principal senão único meio poderoso de levantar forças era, segundo. S. Exa., o recrutamento. Pelo que toca aos voluntários peço licença para ler os trechos da memória de S. Exa. (lê):

Se fosse possível despertar o patriotismo, levantar a moral abatida, gerar o entusiasmo, e mesmo o fanatismo, todas as dificuldades estariam vencidas.