impedir a adoção do menos imperfeito dos sistemas de circulação fiduciária possíveis naquele momento da história econômica do país.
E sobre a curiosa garantia que consiste em dar uma dívida como penhor de outra, edificou-se uma teoria para comprovar a segurança das emissões correspondentes. Aumentar a massa do papel-moeda oficial seria tornar mais pesado, sem qualquer compensação, o fardo da dívida pública. A circulação baseada em apólices permitiria aumentar a massa de moeda em circulação, de acordo com as exigências do renascimento econômico do Brasil, e diminuir, talvez mesmo amortizar inteiramente esses títulos de renda que oneravam tão seriamente o orçamento nacional. Para conseguir tal resultado, um novo plano foi proposto.
As apólices que garantiam a emissão, depositadas no Tesouro, sofreriam a diminuição progressiva de suas taxas de juros, dois pontos no primeiro ano, dois e meio no segundo, e assim por diante, até o sétimo ano, quando os juros seriam suspensos. Para as três zonas de emissão propostas pelo Ministro, e pressupondo um depósito global de 300 000:000$000 em títulos, as reduções anuais seriam de:
Primeiro ano, 2 pontos em 5%, restando um serviço de - 9 000:000$000
Segundo ano, 2 1/2 pontos em 5%, restando um serviço de - 7 500:000$000
Terceiro ano, 3 pontos em 5%, restando um serviço de - 6 000:000$000
Quarto ano, 3 1/2 pontos em 5%, restando um serviço de - 4 500:000$000
Quinto ano, 4 pontos em 5%, restando um serviço de - 3 000:000$000
Sexto ano, 4 1/2 pontos em 5%, restando um serviço de - 1 500:000$000
Sétimo ano, 5 pontos em 5%, restando um serviço de - ——